“Produtos com selo do distribuidor se afastam da imagem de baixa qualidade e inovam para competir com os líderes de mercado
A marca própria, caracterizada por produtos vendidos exclusivamente pela organização que detém o controle da marca e que normalmente não possui unidade produtora, tornou-se uma importante estratégia no varejo para grupos como Walmart e Pão de Açúcar. Apesar de ter criado uma imagem atrelada à baixa qualidade e menores preços quando começou a se desenvolver no Brasil, hoje muitos desses itens demonstram benefícios e acabamento iguais ou superiores aos dos líderes de mercado.
As marcas próprias são, segundo a Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), todo serviço ou produto fabricado, beneficiado, processado e embalado por uma organização que detém o controle e distribuição da marca, a qual pode, ou não, ter o seu nome. O Núcleo de Varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) define ainda que a expressão pode ser aplicada para aqueles produtos vendidos ou comercializados “exclusivamente pela organização que detém o controle da marca e que normalmente não possui unidade produtora”.
Com isso, podemos afirmar que a grande diferença entre uma marca comum, ou seja, pertencente ao fabricante, e uma marca própria é o fato de a primeira ser desenvolvida por uma empresa que produz os itens para vendê-lo para diferentes varejistas e atacadistas, enquanto a segunda é fabricada por uma empresa que transfere os direitos de propriedade e uso para uma varejista, um grupo de varejistas ou uma organização compradora”
Fonte: https://www.mundodomarketing.com.br/inteligencia/estudos/246/marca-propria-panorama-e-perspectivas-para-o-sucesso.html